quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

As Consequências do Jugo Desigual

As Consequências do Jugo Desigual


“Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?” (2 Co 6.14)

O texto de 2 Coríntios 6.14 nos apresenta alguns princípios que devem nortear as associações entre cristãos e não-cristãos (fiéis e infiéis, justiça e injustiça, luz e trevas, crentes e incrédulos, salvos e perdidos). Observemos alguns termos para uma compreensão maior das questões aqui envolvidas.

- Jugo desigual (gr. eterodzygountes). Associar de maneira irregular ou discordante. Juntar animais que precisam de jugos diferentes por que são de espécies diferentes (cf. Dt 22.10; Lv 19.19). O conceito de jugo era usado em relação ao casamento e em relação aos professores que concordavam em sua doutrina. Um casamento misto ou cooperação com alguém que tenha pensamentos diferentes era considerado ser “jugo desigual”. Formar um par desigual, ser posto na canga com um animal diferente. Paulo emprega o verbo heterozygeo, que se aplica ao emparelhamento de tipos diferentes de animais em Lv 19.19. C. K. Barrrett traduz assim: “Não deveis entrar em arreio duplo com os descrentes”.

- Incrédulos (gr. apístois). Descrente.

- Sociedade (gr. metokê). Relação. Companheirismo.                                                       
- Comunhão (gr. koinonía). Parceria, intercâmbio. Ato de participar, compartilhar por causa de interesse comum. Ter coisas juntos ou em comum.

É importante atentar para o fato de que o alerta feito por Paulo vai para além das relações matrimoniais. Sobre isto Coenen e Brown comentam

A totalidade do contexto e do argumento de 2 Co 6:14 e segs., porém, parece olhar além dos casamentos mistos, para a idolatria e a impureza de modo geral (cf. C. K. Barret, op. cit., 196), embora um casamento misto pudesse levar a semelhante idolatria e impureza.

Não está aqui presente a ideia de um cristianismo sectarista, onde todo e qualquer contato e relações com os incrédulos fossem reprovadas. Sobre isto Paulo escreveu

Já por carta vos tenho escrito que não vos associeis com os que se prostituem; isso não quer dizer absolutamente com os devassos deste mundo, ou com os avarentos, ou com os roubadores, ou com os idólatras; porque então vos seria necessário sair do mundo. Mas, agora, escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais. (1 Co 5.9-11)

Como se pode observar, a preocupação do apóstolo Paulo é sempre com o tipo de associação, que por seu alto grau de intimidade pode corromper a fé e a santidade do crente: “Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes”. (1 Co 15.33).

Coenen e Brown afirmam que

O cristão deve permanecer no mundo, sem, porém, tomar parte na idolatria e na impureza moral. Assim o crente nunca deve ser culpado da fornicação (1 Co 5:9-10). Deve trazer seus assuntos diante da igreja ao invés de levar o irmão crente aos tribunais seculares (1 Co 6.1-6). Não deve deliberadamente entrar num casamento misto com um descrente, mas, se, um dos cônjuges de um casamento que dantes era pagão torna-se cristão, o casamento não deve ser dissolvido simplesmente por causa disto, pois o crente santifica o casamento, cônjuge descrente pode ser conquistado para Cristo (1 Co 7:12-16, 39). [...] Noutras palavras, Paulo não defende uma separação exclusiva do mundo. Os crentes devem permanecer no mundo procurando ganha-lo para Cristo. Não devem, no entanto, permitir que a sua fé seja comprometida de qualquer modo, especialmente pela idolatria pagã e os seus costumes sexuais dos pagãos. A conversão significa um rompimento com o mundo (1 Co 6.9 e segs.).

Observando o comentário acima, mesmo que ênfase do presente estudo recaia sobre a união conjugal mista, nunca é demais ressaltar as seguintes questões:

- Com que autoridade pastores que vivem se processando podem julgar as causas dos crentes?

- Com que autoridade pastores que aprovam o casamento de seus filhos crentes com descrentes pode disciplinar os jovens e membros da igreja que se unem através do matrimônio da mesma maneira?

- Com que autoridade pastores realizam casamentos mistos de crentes influentes e ricos para proibir os de crentes pobres?

- Com que autoridade pastores que estão “intimamente” associados a políticos mundanos podem censurar e punir os membros da igreja pelo mesmo tipo de associação promíscua?

- Com que autoridade pastores que relativizam princípios bíblicos para não perder “ovelhas”, aprovando e realizando o casamento misto, podem continuar ensinando a Palavra da Verdade?

Ainda tratando da associação do crente com o infiel, a Bíblia de Estudo Pentecostal oferece o seguinte comentário ao texto de 2 Co 6.14

Diante de Deus, há apenas duas categorias de pessoas: as que estão em Cristo e as que não estão. [...] O crente, portanto, não deve comunhão ou amizade íntima com o incrédulo, porque tais relacionamentos corrompem sua comunhão com Cristo. Neste contexto estão as sociedades nos negócios, as ordens secretas (Maçonaria), namoro e casamento com os incrédulos. A associação entre o cristão e o incrédulo deve ser o mínimo necessário à convivência social ou econômica, ou com o intuito de mostrar ao incrédulo o caminho da salvação.

No Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento lemos que:

De 1 Co 5.9 e 10 sabemos que Paulo não está proibindo toda associação com os incrédulos, o que seria impossível e exigiria, em suas palavras, “sair do mundo”. Paulo aparentemente tem um tipo específico de relacionamento em mente. “Jugo desigual” (v. 14) lembra Deuteronômio 22.10, que proibia que um boi e um burro fossem colocados sob o mesmo jugo para lavrar a terra. Também pode ter o sentido de “desigualdade” e se referir à proibição em Levítico 19.19 contra o cruzamento de animais diferentes. Em ambos os casos, as leis da natureza no Antigo Testamento eram instituídas para ensinar o princípio da separação espiritual. Israel deveria evitar práticas e crenças que levariam o povo a adotar os modos corruptos de seus vizinhos pagãos. Consequentemente, o que Paulo parece te em mente aqui é a formação de relacionamentos que favoreciam o casamento de uma pessoa crente com uma incrédula e levariam a alguma forma de transigência espiritual com o paganismo, particularmente a idolatria. [...] Para se fazer entender, Paulo continua fazendo cinco perguntas retóricas, que destacam como é radicalmente antinatural e incompatível para crentes e incrédulos formarem pares em um relacionamento íntimo. Cada uma das perguntas apresenta dois opostos, é visivelmente absurda e espera uma negação imediata. [...] O apelo de Paulo é essencialmente um apelo pela santidade. Como o estado especial de Israel exigia a separação daquelas coisas que contaminam ou tornam uma pessoa maculada diante de Deus, assim deveriam proteger sua pureza moral e espiritual (v.17) não se tornando unidos em um relacionamento com os incrédulos. O propósito desta separação não é ritual ou cerimonial, mas relacional – para preservar a intimidade de sua relação com o Pai (v. 18).

Voltando a questão específica do casamento misto, sua proibição está explícita no Antigo Testamento (Dt 7.1-14; Nm 36.6, Ne 13.23-29), e o princípio que norteia a sua aplicação na vida do cristão exposto nas passagens do Novo Testamento aqui comentadas.

Dessa forma, seja por paixão, interesse financeiro ou coisas semelhantes a estas, a quebra deste princípio poderá promover problemas no relacionamento do casal e na educação de seus filhos, que poderão ter uma séria crise de identidade, vivendo sob o dilema de seguir a fé cristã piedosa de um dos pais, ou a crença na religião, no ateísmo ou ceticismo do outro.

Que a Bíblia continue sendo a nossa única regra de fé. Nem os nossos sentimentos, muito menos a pressão cultural que a igreja sofre, deve nos remover de tão sólido fundamento.

|  Autor: Altair Germano  |  Divulgação: estudosgospel.com.br |
 

O Casamento Cristão



O Casamento Cristão

"Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela. Portanto, se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e atira-o para longe de ti; pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que seja todo o teu corpo lançado no inferno. E, se a tua mão direita te escandalizar, corta-a e atira-a para longe de ti, porque te é melhor que um dos teus membros se perca do que seja todo o teu corpo lançado no inferno. Também foi dito: Qualquer que deixar sua mulher, dê-lhe carta de desquite. Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério. "Mateus 5:27-32

Visando a prevenir furtos, uma de nossas grandes lojas de departamentos avisa: "Você está sendo vigiado por circuito fechado de TV." Ao voltar-nos para a Palavra de Deus, percebemos estar sob a vigilância da santidade divina. Deus não controla simplesmente nossas ações mas penetra fundo para revelar o que vai por dentro. Ele não apenas conhece cada ação, mas também nossos pensamentos e os intentos de nosso coração. Talvez em nenhum outro lugar essa verdade esteja mais claramente apresentada do que em Mateus 5:27-32, onde o Senhor expôs as exigências de Deus no domínio da pureza moral. Numa época em que é comum o sexo pré-matrimonial e extramatrimonial, precisamos lembrar-nos de que um Deus santo proíbe a imoralidade. Deus está vitalmente interessado na preservação do casamento e do lar. Sendo verdadeiro que toda bênção que Deus tenha dado para benefício da humanidade pode ser pervertida, a Bíblia tem muito que dizer sobre o domínio da moral e de seu efeito no indivíduo, na sociedade e no lar, bem como em qualquer outra esfera da vida humana.

O casamento não é uma instituição social destinada simplesmente ao homem e, portanto, por ele imaginada. É divina. Teve seu começo não na sociedade mas na ordenança de Deus. No início do livro de Gênesis, Deus disse: "Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora que lhe seja idônea" (2:18). O casamento teve seu começo na mente de Deus que o instituiu. Deus fez Adão cair num profundo sono; enquanto dormia, ele tomou uma das costelas do homem e fechou o lugar com carne. Estava formada uma esposa para o homem. "Por isso deixa o homem pai e mãe, e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne" (Gênesis 2:24). Pelo casamento Deus une marido e mulher numa união inseparável, indissolúvel. Os dois se tornam uma só carne. Com o mandamento concernente ao matrimônio, Deus protege-o de violação e também contra a sua dissolução.

O casamento foi instituído, antes de tudo, por motivos de ordem pessoal. Ao criar o homem e a mulher, Deus dotou-os de apetites físicos. Esses apetites de origem divina foram uma bênção conferida à humanidade. Foram dados não só para a procriação mas também para gozo físico e emocional. Eram uma bênção que o Criador destinava especificamente para benefício da criatura. Isto está bem claro em Hebreus 13:4, onde o autor da carta escreveu que o casamento é digno de honra entre todos e a relação matrimonial seja sem mácula. Paulo, escrevendo aos coríntios, amplia o assunto, e reconhece a necessidade física do marido assim como da esposa. Deus proveu para esta necessidade: "Por causa da impureza, cada um tenha a sua própria esposa e cada uma o seu próprio marido" (1 Coríntios 7:2). A solução divina para o problema do desejo físico não é abstinência ou controle, mas casamento. Por isso Paulo instruiu cada homem a ter sua própria esposa e cada mulher o seu próprio marido. Neste vínculo, cada um tem responsabilidade para com o outro no domínio físico que o apóstolo traçou tão claramente em 1 Coríntios 7:3-5. Ele reconheceu a necessidade e mostrou a solução divina.

O casamento também foi instituído para benefícios sociais. A sociedade fundamenta-se não no indivíduo mas na família. Para que não haja esfacelamento total da sociedade, Deus protege o matrimônio como instituição divina, de sorte que a sociedade não dê margem à corrupção que, inevitavelmente, deve surgir e à dissolução que resulta quando se destrói a menor unidade da sociedade.


Alicerces Para Um casamento Feliz

As três pedras fundamentais desse alicerce


Não faz muito tempo, o teto do ginásio de esportes da cidade americana de Hartford desabou. É que seus construtores, ao edificá-lo, tinham-se preocupado só com o lado estético, fazendo uma bela estrutura. Mas ela não suportou o peso da neve e do gelo acumulados no telhado.
Existem muitos casamentos que vivem o mesmo problema. Começam com uma belíssima cerimônia religiosa, e tudo parece muito promissor.

O Casal se sente bastante feliz, na expectativa de uma vida a dois cheia de alegrias. Mas pouco depois passam a sentir o "peso" do relacionamento, e rachaduras surgem aqui e ali. É aí então que muitos desabam. Quando Deus instituiu o casamento desejava que ele fosse um bom relacionamento. A vontade dele é que o casamento vá melhorando mais e mais e seja muito bom. Mas para que isso aconteça, é preciso que ele seja edificado sobre um alicerce sólido. E Deus revela na Bíblia que esse alicerce é constituído de três pedras fundamentais.

A primeira pedra que deve estar presente no casamento é o fato de que
a idéia de casamento vem de Deus



A Bíblia ensina isso com clareza

Gênesis 2.21-24, "21 Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre o homem, e este adormeceu; tomou-lhe, então, uma das costelas, e fechou a carne em seu lugar; 22 e da costela que o senhor Deus lhe tomara, formou a mulher e a trouxe ao homem. 23 Então disse o homem: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; ela será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada. 24 Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á à sua mulher, e serão uma só carne".

Mateus 19.4-6, "4 Respondeu-lhe Jesus: Não tendes lido que o Criador os fez desde o princípio homem e mulher, 5 e que ordenou: Por isso deixará o homem pai e mãe, e unir-se-á a sua mulher; e serão os dois uma só carne? 6 Assim já não são mais dois, mas um só carne. Portanto o que Deus ajuntou, não o separe o homem".

Efésios 5.31, "Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e se unirá à sua mulher, e serão os dois uma só carne".

Infelizmente, ao realizar-se uma cerimônia de casamento, toda atenção é dirigida para aspectos supérfluos, e o resultado é que acabamos perdendo de vista a verdadeira razão do matrimônio. A verdade é que o casamento não é instituição humana; foi instituído por Deus, para atender a seus propósitos. O casamento deve ser centralizado em Deus.


Atentemos para a advertência que Deus faz em 1 Pedro 3.7 – "Igualmente vós, maridos, vivei com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais frágil, e como sendo elas herdeiras convosco da graça da vida, para que não sejam impedidas as vossas orações".
Uma das razões por que não recebemos respostas de oração é que nem sempre tudo está correto no relacionamento com nosso cônjuge. Deus não quer que comparemos nosso relacionamento com o de outros casais, para vermos se está certo; o próprio Senhor Jesus é o padrão de aferição, conforme Efésios 5.25-27 – "25 Vós, maridos, amai a vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, 26 a fim de a santificar, tendo-a purificado com a lavagem da água, pela palavra, 27 para apresentá-la a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem qualquer coisa semelhante, mas santa e irrepreensível". O relacionamento deve ser semelhante ao que existe na Trindade.

Deus não avalia um casamento baseando-se nos ganhos materiais do casal, nem em seu status social, mas sim no crescimento espiritual. O marido e a mulher são responsáveis perante Deus pela maneira que conduzem sua relação a dois. Ele dirige a cada um de nós a seguinte pergunta: "Você sente que está mais semelhante a Jesus hoje por ser casado do que estaria se não o fosse?"

A segunda pedra fundamental que deve estar no alicerce do casamento é consciência da Vontade de Deus.


Se perguntássemos a todas as pessoas casadas: "Por que você se casou?" Essa pergunta teria apenas duas respostas. A mais sincera seria: "Eu me casei porque quis". Vi nessa moça (ou rapaz) alguma coisa que me agradou. Tinha alguns desejos - emocionais, físicos e sociais - muito intensos, e ela (ou ele) parecia a pessoa mais adequada para satisfazê-los. Por isso me casei."

Paulo afirma que essa é a razão por que os gentios se casam. O motivo da união tem origem neles mesmos. O casamento que é baseado em nossa própria vontade é como uma nota falsa. Parece com a verdadeira mas um bom conhecedor vê logo que se trata de uma falsificação. É por isso que muitos deles acabam falindo. O amor humano se exaure rapidamente. Depois nem o desejo sexual, nem o status social são suficientes para sustentar a relação, e afinal o casal tem que reconhecer que o casamento não vai bem. Alguns terminam em separação; outros vão se agüentando até quando podem. Mas tais casamentos não passam de arremedos do verdadeiro. É que houve ali uma tentativa de se criar, pela vontade do casal, algo que só Deus pode criar.

Porém a melhor resposta seria: "Casei-me porque senti que era essa a vontade de Deus". Isso é um casamento cristão. Um casamento não é cristão apenas pelo fato de ter sido oficializado numa igreja; mas o é porque se originou no coração de Deus. O casal se une para obedecer a vontade de Deus. O casamento cristão começa no momento em que duas pessoas reconhecem que Deus escolheu uma para a outra. Deus une um casal em matrimônio não para satisfazer o desejo do coração deles, mas para realizar o desejo do seu próprio. Só o amor de Deus é capaz de sustentar um bom casamento. E ele nasce quando reconhecemos que nosso casamento é da vontade de Deus, que foi Deus que nos escolheu um para o outro, e nos casamos em obediência à vontade Dele.


A terceira pedra fundamental de um casamento cristão é o reconhecimento de que fizemos um pacto de vivermos juntos.

Quem está pensando em se casar, deve pensar nisso seriamente. Pois ao recitar os votos matrimoniais ( que todos conhecem ), o casal afirma o seguinte: "Prometo, na sua presença e diante de Deus, que, aconteça o que acontecer, sempre o (a) amarei. Você é lindo (a) hoje, com seu rosto belo, com seu corpo perfeito e no vigor da sua juventude. Mas eu te amarei mesmo quando estiver com 83 anos, com rosto enrugado; mesmo que você fique doente, mesmo que fique aleijado (a) e prostrado (a) num leito. Eu o (a) amo sempre e continuarei a amá-lo (a). A única coisa que poderá nos separar é a morte. Será que amamos nosso cônjuge assim? "Amo-o (a) aconteça o que acontecer". Uma atitude assim confere um forte senso de segurança e de liberdade ao relacionamento conjugal. É imperioso que o casal faça esse juramento na presença de Deus. Essa é a terceira pedra fundamental do alicerce de um casamento cristão.

Está claro agora por que só um casamento cristão pode ser o tipo de casamento que Deus deseja? É que somente o Espírito Santo pode produzir essa espécie de amor em nossos corações.

Se você já é casado, e o seu casamento não está assim, então ore agora: "Pai, confesso que nosso casamento não é como queres que ele seja. Não tenho esse tipo de amor". Arrependa-se dos pecados que Deus te revelar, e peça ao Espírito Santo para inundar o seu coração de amor. Ele com certeza irá revolucionar o seu relacionamento conjugal, fazendo dele um bom casamento, como o Senhor deseja que seja - algo de muito belo na presença d'Ele.                   

Minhas Fontes: Solteiros Cristãos e Proveg