quinta-feira, 12 de abril de 2012

a imagem do sonho de Nabucodonosor e sua revelação

O Sonho do Rei da Babilônia Nabucodonosor era um dos grandes conquistadores da história antiga. Numa série de batalhas, ele venceu os assírios, o povo que dominara a Mesopotâmia durante os séculos anteriores. Defendeu-se contra os egípcios e estabeleceu as fronteiras de um império extenso e próspero. Conseguiu dominar a pequena mas importante terra que conhecemos hoje como a Palestina, uma região por onde passavam as principais rotas comerciais entre a Ásia e a África. Passou por Jerusalém em 605 a.C. e levou os jovens mais inteligentes e nobres para a Babilônia, onde seriam educados na sabedoria babilônica e teriam oportunidades de até participar do governo do império. Daniel foi um desses jovens. Nabucodonosor ainda não respeitava o verdadeiro Deus. Talvez sentia-se superior ao Deus dos judeus, pois ele havia conquistado Judá e teria poder para destruir o templo (o que realmente fez menos de 20 anos depois). Confiava nos seus magos e adivinhadores para interpretar a história e predizer o futuro. Deus achou importante ensinar algumas lições para Nabucodonosor. Entre elas foi uma revelação especial na forma de um sonho. Pegue a sua Bíblia e acompanhe a história no segundo capítulo do livro de Daniel. Nabucodonosor teve um sonho (Daniel 2:1-13) Uma noite, Nabucodonosor teve um sonho que o deixou perturbado. Ele confiava muito na sabedoria de seus conselheiros, e os chamou para explicar o sonho. Eles certamente tinham deixado Nabucodonosor e outros reis encantados com as suas supostas interpretações e predições sobre o futuro. Mas as suas interpretações e profecias não vinham de Deus, e estes conselheiros não conseguiram enganar o rei desta vez. Tentaram enganar o monarca para ganhar tempo, mas ele não cedeu. Para provar a veracidade de suas interpretações, os magos teriam que primeiro contar o conteúdo do sonho. Nenhum deles conseguiu, e bem sabiam por que. Esses adivinhadores admitiram: “Não há mortal sobre a terra que possa revelar o que o rei exige.... ninguém há que a possa revelar diante do rei, senão os deuses, e estes não moram com os homens” (2:10-11). O rei se irou e mandou matar todos os magos da terra. Ele não suportaria mais esses conselheiros enganadores. Daniel aceita o desafio (Daniel 2:14-30) Estes acontecimentos ocorreram, provavelmente, na mesma época que Daniel estava terminando seu treinamento para ser um dos sábios na Babilônia. Ele e alguns outros jovens judeus foram obrigados a passar por um curso especial de preparo para esta função. Uma vez que o nome dele se encontrara na lista dos sábios, os servos do rei saíram com ordens para matá-lo. Quando chegaram, Daniel perguntou o motivo, sabendo que não havia cometido nenhum crime. Os servos do rei explicaram o caso, e Daniel pediu um tempo para poder responder ao pedido do rei. Ele e seus companheiros judeus oraram a Deus, pedindo a revelação do sonho. Deus atendeu ao pedido deles, e revelou o sonho a Daniel. Os falsos profetas não receberam ajuda dos falsos deuses que adoravam, mas Daniel recebeu a ajuda do Deus verdadeiro que ele servia. Ele pediu uma oportunidade para falar com o rei. Quando Daniel entrou na presença de Nabucodonosor, ele foi bem humilde. Explicou que a resposta não veio dele, e que nenhum homem seria capaz de revelar e interpretar o sonho por poderes próprios. Somente o Deus no céu, o único verdadeiro Deus, poderia revelar essas coisas aos homens. Aqui Daniel frisou a mensagem principal de seu livro. Independente dos feitos e das circunstâncias dos homens, há um soberano Deus. Nenhum homem pode se esconder dele, e nenhuma criatura tem direito de se exaltar diante do Senhor. Como Nabucodonosor precisava desta mensagem! Como nós precisamos da mesma! Daniel revela o sonho do rei (Daniel 2:31-35) O rei sonhou com uma grande estátua de quatro partes principais. A cabeça era de ouro, o peito e os braços, de prata e o ventre e os quadris, de bronze. As pernas de ferro se apoiaram em pés feitos de uma mistura de ferro e barro. De repente, uma grande pedra, cortada sem ninguém tocar nela, esmagou os pés da estátua, e então esmagou o resto da imagem. O que restou da estátua foi levado pelo vento, mas a pedra se tornou em uma montanha que encheu a terra toda. Daniel revela o significado do sonho (Daniel 2:36-45) A grande estátua do sonho do rei foi composta de quatro partes principais. Daniel as identifica como quatro reinos, começando com a própria Babilônia (a cabeça de ouro). Depois da Babilônia, teria uma sucessão de mais três reinos humanos. O próximo reino seria inferior à Babilônia, e foi representado pelo peito e os braços de prata. O terceiro seria maior, exercendo domínio “sobre toda a terra”. O mais forte dos quatro reinos seria o quatro, feito de ferro. Mas a mistura de barro mostra um reino dividido, com um lado frágil. Este reino seria esmiuçado pela grande pedra. A parte mais importante da interpretação começa no versículo 44. A pedra representa o reino eterno de Deus. Ela não surge da terra; é cortada de um monte e desce para esmagar os reinos humanos. Diferente dos reinos dos homens que levantam e caem, este reino seria eterno e superior a qualquer império humano. Um detalhe que devemos observar é a profecia sobre a época na qual o reino de Deus seria estabelecido. Deus permitiu que Daniel olhasse para o futuro para afirmar que Deus ia fundar os seu reino “nos dias destes reis”, ou seja, durante o quarto império. Numa profecia feita 600 anos antes do nascimento de Jesus, Deus falou para os homens o tempo aproximado do estabelecimento do reino messiânico. Os quatro reinos humanos do sonho No momento da interpretação dada por Daniel, o rei não tinha como saber a identidade dos outros impérios envolvidos nesta profecia. Neste capítulo, Daniel identificou apenas o primeiro reino, o de Nabucodonosor. Nós, porém, temos três vantagens quando estudamos o texto hoje. Primeiro, temos o resto do livro de Daniel, em que mais dois dos reinos são identificados por nome. Segundo, temos a história mundial que confirma a identificação dos próximos impérios e mostra, também, o quarto reino. Terceiro, temos os relatos bíblicos, que mostram quando o Cristo veio para estabelecer o reino de Deus. Juntando essas informações, podemos identificar as quatro partes da estátua do sonho de Nabucodonosor. A cabeça de ouro é a Babilônia, o reino do conquistador Nabucodonosor (Daniel 2:37-38). Para identificar os próximos dois, consideramos uma visão de Daniel no finalzinho do domínio babilônico, relatada no capítulo 8. Nesta visão, Deus lhe mostrou mais detalhes sobre os próximos dois reinos, e os identificou como a Média-Pérsia (8:20) e a Grécia (8:21). Ligando as duas profecias, percebemos que a parte de prata representa Média-Pérsia, o reino que venceu a Babilônia em 539 a.C., e que o bronze simboliza a Grécia, o império que conquistou um território enorme no quarto século a.C. O único reino não identificado por nome em Daniel é o quarto. Sabemos da história humana que o reino de Alexandre o Grande se despedaçou depois da morte inesperada deste famoso conquistador. Diversas brigas entre os generais dele e seus descendentes preparou o campo para o surgimento do próximo império na região, o romano. Numa série de vitórias militares entre o terceiro e o primeiro séculos a.C., os romanos tomaram controle de todos os arredores do mar Mediterrâneo, assim dominando uma boa parte do comércio entre os três continentes da Ásia, África e Europa. Foi um reino forte, mas com dificuldades e fraquezas devidas às alianças frágeis forjadas entre líderes e países. O reino de Deus Durante o reino do imperador romano César Augusto, nasceu na cidade de Belém “o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lucas 2:1,11). Trinta anos depois, ele saiu pregando que o “reino dos céus” estava próximo, e que este reino chegaria com poder naquela geração (Marcos 9:1). Aconteceria exatamente como Daniel explicou para Nabucodonosor mais de 600 anos antes! “Nos dias destes reis [romanos], o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído...” (Daniel 2:44). O prometido reino de Jesus não seria igual aos reinos humanos, pois não é daqui (João 18:36). Depois de sua morte e ressurreição, Jesus mandou que os apóstolos aguardassem em Jerusalém para iniciar o seu trabalho importante na expansão do reino (Atos 1:6-8). Com a vinda do Espírito Santo sobre eles em Atos 2, começaram a pregar a boa nova do reino de Cristo. Rapidamente, a palavra foi divulgada aos judeus e gentios, e o reino cresceu por todos os lados. Desde aquela época, pessoas obedientes à palavra de Cristo vêm sendo libertadas do império das trevas e transportadas para o reino do Filho de Deus (Colossenses 1:13). Os servos do Senhor recebem “um reino inabalável” (Hebreus 12:28). O reino de Cristo não é carnal, e as armas usadas por seus soldados não são carnais (2 Coríntios 10:3-6). O domínio de Jesus é universal e absoluto. Ele recebeu “toda a autoridade ... no céu e na terra” (Mateus 28:18-20). Jesus é “o Soberano dos reis da terra” (Apocalipse 1:5). O mundo inteiro será julgado por ele e, por este motivo, deve se arrepender e servi-lo (Atos 17:30-31). Lições importantes Entre as mensagens importantes deste estudo de Daniel 2 e seu cumprimento são: Œ Deus prevê o futuro porque ele é Deus e domina o universo (Isaías 44:6-8).  Deus decidiu o tempo certo para estabelecer o seu reino, e cumpriu a sua palavra. Ž O reino de Deus já foi estabelecido e existe hoje.  Nós temos acesso ao reino dos céus por intermédio de Jesus, nosso Salvador e Senhor.  Cristo julgará todos nós conforme a sua palavra. ‘ Jesus Cristo é o Rei absoluto e eterno; devemos obedecê-lo!

Volta de Cristo

O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras jamais passarão”. “Quanto ao dia e à hora ninguém sabe nem os anjos no céu, nem o Filho, senão somente o Pai”. Fiquem atentos! Vigiem! Vocês não sabem quando virá esse tempo. É como um homem que sai de viagem. Ele deixa sua casa, encarrega de tarefas cada um dos seus servos e ordena ao porteiro que vigie. Portanto, vigiem, porque vocês não sabem quando o dono da casa voltará: se à tarde, à meia-noite, ao cantar do galo ou ao amanhecer. Se ele vier de repente, que não os encontre dormindo! O que lhes digo, digo a todos: Vigiem. Marcos 13:31-37Os conceitos escatológicos continuam aparecendo anunciando a Segunda Vinda de Cristo e os acontecimentos futuros. Alguns textos dos Evangelhos são extremamente importantes na compreensão do conceito escatológico de Jesus. O primeiro deles, conhecido como Sermão Profético aparece em Marcos 13, Mateus 24 e Lucas 21. O termo escatologia deriva de duas palavras gregas: escathos e logos, que se traduzem por “últimas coisas” e “estudo” ou “tratado”. É o estudo ou doutrina das últimas coisas. * Visão do mundo para o fim do mundo Jesus revela que mesmo a terra desaparecendo, a verdade de Suas palavras nunca mudará nem será revogada. Deus e a Sua Palavra são a fontes da única estabilidade neste mundo instável. Quando Jesus diz que nem Ele sabe a data do fim, afirmou sua humanidade. O Pai conhece esse momento; Jesus e o Pai são Deus; mas quando Jesus encarnou, Ele voluntariamente se encobriu de seus ilimitado atributos divinos (Fp2:7). * * Visão para os cristãos do fim do mundo A ênfase dessa passagem não recai sobre a falta de conhecimento de Jesus, mas sobre o fato de tal informação não ter sido revelada a ninguém. Esse é um segredo do Pai, a ser revelado quando for de Sua vontade. Jesus, no entanto, ensina a humanidade a preparar-se, pois “o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no Evangelho” (Mc 1.15). * Algumas das profecias já se cumpriu, como a citada por Jesus (Mt24:15-28; Mc 13:14-23; Lc 21:20-24), a destruição de Jerusalém pelos romanos, após a revolta dos judeus contra o império romano. * Muitos sinais tem se tornado até de certa forma comum hoje em dia, como citado em Marcos 13:12 e 13, irmão entregará ao outro a morte, e o pai, ao filho; seremos odiados por causa do nome de Cristo. Antes da segunda vinda de Cristo aparecerá muitos dizendo ser o Cristo (Mt24:23-26), e assim como também falsos profetas operando sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos. Claro que Jesus deixou alerta e de uma forma bem simples e clara de se entender (principalmente ao povo Judeu) sobre quando se aproximar a hora se instituir o Seu Reino em sua totalidade.
* Nos sinópticos quando Jesus fala a respeito de sua vinda, sempre enfatiza a vigilância, ao estar atento e sempre pronto, por não sabermos com exatidão aquele dia, mas deixou explícito quando o mesmo se aproxima (Mt 24:42-44). Em sua escatologia, Jesus disse que muitos esperam aquele dia, mas de forma imprudente, não participará do galardão aos eleitos prometido, o que Ele próprio disse quem nem todos que diz Senhor, Senhor entrará no Reino (Mt 7:21), infelizmente muitos serão enganados pelos falsos profetas (Mt 24:11), a iniquidade também se multiplicará (Mt 24:12), os efeitos catastróficos da natureza também previsto por Jesus, terremotos, fomes, epidemias, coisas espantosas e sinais no céu (Lc 21:11), como também às guerras e rumores de guerras (Mt24:6). *
O Senhor Jesus Cristo relatou os sinas que precederiam sua vinda; e já ouvimos falar de tudo que Cristo citou às guerras, epidemias, terremotos, tudo isso para que Seu povo fique em alerta máxima e sempre preparada pra sua volta. E será pregado o evangelho do reino em todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então virá o fim (Mt24:14). Temos da parte de Cristo essa responsabilidade de anunciar o Cristo e a sua volta; muitos cristãos tem se esquecidos de sua volta, talvez por isso se tornam tão materialistas. Mas Cristo nos deixa claro uma coisa, sobre o perseverá do cristão, pra se consumar a salvação de Cristo em nós.

ESCATOLOGIA - Doutrina das últimas coisas.

Em relação à volta do Senhor Jesus, a única unanimidade que há entre os teólogos é que ela acontecerá. Nos demais aspectos, são várias correntes defendidas. Cada um com sua teoria e opinião. É praticamente impossível definir como será a volta do Senhor e os demais acontecimentos dos últimos dias. São os mistérios do Senhor! A seguir, transcrevo as principais correntes defendidas pelos teólogos. Os assuntos são: I - A SEGUNDA VINDA DE CRISTO II- O ARREBATAMENTO DA IGREJA III- A TRIBULAÇÃO IV- O MILÊNIO V- OS JUÍZOS FUTUROS VI- AS RESSURREIÇÕES I - A SEGUNDA VINDA DE CRISTO A. Posição Pós-milenista. 1- Significado: A segunda vinda de Cristo se dará depois do milênio. 2- Ordem dos acontecimentos: A parte final da Era da Igreja (i.e.. Os seus últimos mil anos) é o Milênio, que será uma época de paz e abundância promovida pelos esforços da igreja. Depois disso, Cristo virá. Seguir-se-á então uma ressurreição generalizada, e depois desta um juízo geral e a eternidade. 3- Método de interpretação: A interpretação pós-milenista é amplamente espiritualizada no que tange a profecia. Apocalipse 20, todavia, será cumprido num reino terreno, estabelecido pelos esforços da igreja. B. Posição Amilenista 1- Significado: A Segunda vinda de Cristo se dará no fim da época da igreja e não existe um Milênio na Terra. Estritamente falando, os amilenistas crêem que a presente condição dos justos no céu é o Milênio, e que não há ou haverá um Milênio terrestre. Alguns amilenistas tratam a soberania de Cristo sobre os corações dos crentes como se fosse o Milênio. 2- Ordem dos acontecimentos: A Era da Igreja terminará num tempo de convulsão, Cristo voltará, haverá ressurreição e juízo gerais e, depois, a eternidade. 3- Método de interpretação: A interpretação amilenista espiritualiza as promessas feitas a Israel como nação, dizendo que são cumpridas na Igreja. De acordo com esse ponto de vista, Apocalipse 20 descreve a cena das almas nos céus durante o período entre a primeira e a segunda vinda de Cristo. C. Posição Pré-milenista. 1- Significado: A segunda vinda de Cristo acontecerá antes do Milênio. 2- Ordem dos acontecimentos: A Era da Igreja termina no tempo da Tribulação, Cristo volta à Terra, estabelece e dirige seu reino por 1.000 anos, ocorrem a ressurreição e o juízo dos não-salvos, e depois vem a eternidade. 3- Método de interpretação: O pré-milenismo segue o método de interpretação normal, literal, histórico-gramatical. Apocalipse 20 é entendido literalmente. 4- A questão do arrebatamento: Entre os pré-milenistas não há unanimidade quanto ao tempo em que vai ocorrer o arrebatamento. II. O ARREBATAMENTO A- A Ocasião do Arrebatamento: Pós-milenistas e amilenistas vêem o arrebatamento da igreja no final desta era e simultâneo com a segunda vinda de Cristo. Entre os pré-milenistas, há vários pontos de vista. 1. Arrebatamento pré-tribulacional: A- Significado: O arrebatamento da Igreja (i.e., a vinda do Senhor nos ares para os Seus santos) ocorrerá antes que comece o período de sete anos da tribulação. Por isso, a Igreja não passará pela Tribulação, segundo este ponto de vista. B- Provas citadas: -A promessa de ser guardada (fora) da hora da provação. (Ap 3.10) -A remoção do aspecto de habitação no ministério do Espírito Santo exige necessariamente a remoção dos crentes. (2Ts 2) -A tribulação é um período de derramamento da ira de Deus, da qual a Igreja já está isenta. (Ap 6.17, cf. 1Ts 1.10; 5.9) -O arrebatamento só pode ser iminente se for pré-tribulacional. (1Ts 5.6) 2. Arrebatamento mesotribulacional: A- Significado: O arrebatamento ocorrerá depois de transcorridos três anos e meio do período da tribulação. B- Provas citadas: -A última trombeta de 1Co 15.52 é a sétima trombeta de Apocalipse 11.15, que soa na metade da tribulação. -A Grande Tribulação é composta apenas dos últimos três anos e meio da septuagésima semana da profecia de Daniel 9.24-27, e a promessa de libertação da Igreja só se aplica a esse período. (Ap 11.2; 12.6) -A ressurreição das duas testemunhas retrata o arrebatamento da Igreja, e sua ressurreição ocorre na metade da tribulação. (Ap 11.3,11) 3. Arrebatamento pós-tribulacional: A- Significado: O arrebatamento acontecerá ao final da Tribulação. O arrebatamento é distinto da segunda vinda, embora seja separado dela por um pequeno intervalo de tempo. A igreja permanecerá na terra durante todo o período da tribulação. B- Provas citadas: -O arrebatamento e a segunda vinda são descritos pelas mesmas palavras. -Preservação da ira significa proteção sobrenatural para os crentes durante a tribulação, não libertação por ausência (assim como Israel permaneceu no Egito durante as pragas, mas protegido de seus efeitos). -Há santos na terra durante a tribulação. (Mt 24.22) 4. Arrebatamento parcial: A- Significado: Somente os crentes considerados dignos serão arrebatados antes de a ira de Deus ser derramada sobre a terra; os que não tiverem sido fiéis permanecerão na terra durante a tribulação. B- Provas citadas: -Versículos como Hebreus 9.28, que exigem vigilância e preparo. B- A Descrição do Arrebatamento: 1- Os textos: 1Ts 4.13-18; 1Co 15.51-57; Jo 14.1-3 2- Os acontecimentos: -Descida de Cristo. -A Ressurreição dos mortos em Cristo. -A Transformação de corpos mortais para imortais dos crentes vivos na ocasião. -O encontro com Cristo nos ares para a subida ao céu. III. A TRIBULAÇÃO A- Sua Duração: É a 70ª semana de Daniel e, portanto, durará sete anos (Dn 9.27). A metade desse período é apresentada pelas expressões “42 meses” e “1.260 dias” (Ap 11.2,3) B- Sua Distinção: (Mt 24.21; Ap 6.15-17) C- Sua Descrição: -Julgamento sobre o mundo. As três séries de juízos descrevem esse julgamento (selos, Ap 6; trombeta, Ap 8-9; taças, Ap 16) -Perseguição contra Israel. (Mt 24.9,22; Ap 12.17) -Salvação de multidões (ap 7). -Ascensão e domínio do anticristo (2Ts 2; Ap 13). D- Seu Desfecho: A tribulação terminará com a reunião das nações para a batalha de Armagedom e com o retorno de Cristo à terra (Ap 19). IV. O MILÊNIO: A- Definição: O Milênio é o período de 1000 anos em que Cristo reinará sobre a terra, dando cumprimento às alianças abraâmica e davídica, bem como à nova aliança. B- Suas Designações: O Milênio é chamado de “reino dos céus” (Mt 6.10), “reino de Deus” (Lc 19.11), “reino de Cristo” (Ap 11.15), a “regeneração” (Mt 19.28), “tempos de refrigério” (At 3.19) e o “mundo por vir” (Hb 2.5). C- Seu Governo: -Seu cabeça será Cristo (Ap 19.16) -Seu caráter. Um reino espiritual que produzirá paz, equidade, justiça, prosperidade e glória (Is 11.2-5). -Sua capital será Jerusalém (2.3). D- Sua Relação com satanás: Durante este período satanás estará acorrentado, sendo liberto ao seu final, para liderar uma revolta final contra Cristo (Ap 20). Satanás será derrotado e lançado definitivamente no lago de fogo. V. OS JUÍZOS FUTUROS A- O Julgamento das Obras dos Crentes: Tempo: Depois do arrebatamento da Igreja. Lugar: No céu. Juiz: Cristo. Participantes: Todos os membros do Corpo de Cristo. Base: Obras posteriores à salvação. Resultado: Galardões ou perda de galardões. Textos: 1Co 3.11-15; 2Co 15.10 B- O Julgamento das Nações (ou gentios): Tempo: Na segunda vinda de Cristo. Lugar: Vale de Josafá. Juiz: Cristo. Participantes: Os gentios vivos na época da volta de Cristo. Base: Tratamento dos “irmãos” de Cristo, i.e., Israel. Resultado: Os salvos entram no reino; os perdidos são lançados no lago de fogo. Textos: Mt 25.31-46; Jl 3.2 C- O Julgamento de Israel:
Tempo: Na segunda vinda de Cristo. Lugar: Na terra, no “deserto dos povos” (Ez 20.35). Juiz: Cristo. Participantes: Judeus vivos ao tempo da segunda vinda de Cristo. Base: Aceitação do Messias. Resultado: Os salvos entrarão no reino; os perdidos serão lançados no lago de fogo. Textos: Ez 20.33-38 D- O Julgamento dos Anjos Caídos: Tempo: Provavelmente depois do milênio. Lugar: Não especificado. Juiz: Cristo e os crentes. Participantes: Anjos caídos. Base: Desobediência a Deus ao seguirem a satanás em sua revolta. Resultado: Lançados no lago de fogo. Textos: Jd 6; 1Co 6.3 E- O Julgamento dos Mortos Não-Redimidos: Tempo: Depois do Milênio. Lugar: Perante o Grande Trono Branco. Juiz: Cristo. Participantes: Todos os não-salvos desde o principio da humanidade. Base: O que faz serem julgados é a rejeição da salvação em Cristo, mas o fogo do juízo é a demonstração de que pelas próprias más obras merecem a punição eterna. Resultados: O lago de fogo. Textos: Ap 20.11-15 VI. AS RESSURREIÇÕES A- A Ressurreição dos Justos:
(Lc 14.14; Jo 5.28,29) -Inclui os mortos em Cristo, que são ressuscitados no arrebatamento da igreja (1Ts 4.16). -Inclui os salvos durante os período da tribulação (Ap 20.4). -Inclui os santos do A. T. (Dn 12.2 - Alguns crêem que serão ressuscitados no arrebatamento; outros pensam que isso se dará na segunda vinda). Todos estes são incluídos na primeira ressurreição. B- A Ressurreição dos Ímpios: Todos os não-salvos serão ressuscitados depois do milênio para comparecerem perante o Grande Trono Branco e serem julgados (Ap 20.11-15). Esta segunda ressurreição resulta na segunda morte para todos os envolvidos. Extraído de “A Bíblia Anotada” Pg 1642-1644