segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Profecia Bíblica – Verdade ou fraude?

A profecia bíblica é prova convincente da alegação da Bíblia de ser verdadeiramente a inspirada Palavra de Deus ou é nada mais do que uma fraude elaborada? Como as profecias bíblicas se comparam com a história secular? A Bíblia declara: “Apresentai a vossa demanda, diz o SENHOR; trazei as vossas firmes razões, diz o Rei de Jacó. Tragam e anunciem-nos as coisas que hão de acontecer; anunciai-nos as coisas passadas, para que atentemos para elas, e saibamos o fim delas; ou fazei-nos ouvir as coisas futuras. Anunciai-nos as coisas que ainda hão de vir, para que saibamos que sois deuses; ou fazei bem, ou fazei mal, para que nos assombremos, e juntamente o vejamos. Eis que sois menos do que nada e a vossa obra é menos do que nada; abominação é quem vos escolhe” (Isaías 41:21-24). Como o Deus da Bíblia enfrenta o Seu próprio desafio? Profecia Bíblica – O livro de Daniel O Livro de Daniel é um exemplo impressionante de profecia bíblica. O livro alega ter sido escrito durante o século 6 AC, mas por causa da precisão de suas previsões detalhadas, os críticos de Daniel insistem que esse livro deve ter sido escrito depois dos acontecimentos descritos. Eles alegam que deve ter sido escrito algum tempo depois de 160 AC. Contudo, Flávio Josefo, historiador da corte de três imperadores romanos sucessivos, documenta Alexandre o Grande recebendo uma cópia do livro de Daniel durante a sua anexação de Jerusalém em 332 AC (O livro Antiquities of the Jews XI, Capítulo VIII, parágrafos 3-5). Além disso, de acordo com as duas narrativas pseudo-aristeas e com Flávio Josefo (Antiquities of the Jews XII, Capítulo II), Ptolomeu Filadelfo (308-246 AC) encomendou a tradução da Septuaginta do hebraico ao grego no século 3 AC. O livro de Daniel fez parte da Septuaginta e dos Manuscritos do Mar Morto, os quais datam de cerca de 200 AC (o manuscrito mais antigo de Daniel, 4Q114, data do final do século 2 AC). Profecia Bíblica – Daniel 11 Tendo estabelecido a credibilidade de Daniel, vamos comparar a profecia bíblica encontrada no capítulo 11 com a história secular popular. O livro de Daniel descreve com incrível precisão o destino do Império Grego. Com a morte de Alexandre, o seu império seria dividido em quatro partes, haveria conflitos entre duas dessas divisões, o Egito e a Síria, e estas guerras afetariam a nação de Israel, a qual estava situada entre os dois. Na verdade, muitos dos conflitos eram pelo controle da Palestina (Israel). Os reis da Síria são conhecidos como os "reis do Norte" (isto é, ao norte de Israel, a profecia estava sendo relatada da perspectiva de Israel); os reis egípcios são conhecidos como os "reis do Sul" (sul de Israel) . Vamos percorrer os primeiros 20 versículos para provar o ponto. Cada passagem é seguida pela história secular descrita entre colchetes. Existem várias enciclopédias seculares online se você estiver interessado em dar uma olhada em qualquer uma das seguintes informações por si mesmo. Daniel 11:1-2: "Eu, pois, no primeiro ano de Dario, o medo, levantei-me para animá-lo e fortalecê-lo. E agora te declararei a verdade: Eis que ainda três reis estarão na Pérsia, e o quarto acumulará grandes riquezas, mais do que todos; e, tornando-se forte, por suas riquezas, suscitará a todos contra o reino da Grécia." [Dario, o Medo, era o vice-rei da Babilônia durante o reinado de Ciro II - também conhecido como Ciro o Grande - o qual governou de 550-530 AC. Observação: as datas mencionadas aqui e a seguir representam um período de reinado monárquico, não a duração da vida do governante. Os três reis que sucederam Ciro foram Cambises II (530-521 AC), Smerdis (521 AC) e Dario I (521-485 AC), filho de Dario Hystaspes. O quarto rei, Xerxes (486-465 AC), destacando-se em termos de riqueza e poder, lançou uma campanha elaborada contra a Grécia.] Daniel 11:3-4: "Depois se levantará um rei valente, que reinará com grande domínio, e fará o que lhe aprouver. Mas, estando ele em pé, o seu reino será quebrado, e será repartido para os quatro ventos do céu; mas não para a sua posteridade, nem tampouco segundo o seu domínio com que reinou, porque o seu reino será arrancado, e passará a outros que não eles." [O "rei poderoso" foi Alexandre o Grande (336-323 AC), o qual, logo após a conquista do Império Persa, morreu abruptamente aos 32 anos de idade. Seu império não foi passado a seus filhos (que foram assassinados), mas em vez disso foi dividido entre os seus generais (os Diadochi). Quatro reinos menores emergiram dos escombros do império de Alexandre: Grécia, Ásia Menor, Síria e Egito.

Vale tudo na evangelização, contanto que Cristo seja anunciado?

Recebi, há poucos dias, como cortesia, alguns exemplares do excelente jornal AD News, produzido pela Rede Brasil de Comunicação, ligada à Assembleia de Deus em Pernambuco. Na edição de janeiro de 2012, o pastor Ailton José Alves, que preside a mencionada igreja, discorreu sobre o Evangelho do Reino dos Céus e me fez refletir sobre a forma como Cristo tem sido pretensamente pregado, em nossos dias. “Como aceitar que alguém professe o Evangelho sem abandonar a vida do pecado? Como concordar com quem promove cantos e discursos a favor de Deus e, ao mesmo tempo, o nega, defendendo e veiculando práticas pecaminosas condenadas por Ele?”, afirmou o pastor Ailton. No mesmo jornal, há um texto de minha autoria, pelo qual critiquei o Festival Promessas, realizado pela Rede Globo, em dezembro de 2011. Tal artigo, também publicado neste blog, gerou grandes discussões, no início de janeiro. Alguns irmãos, ao discordarem de mim, perguntaram: “Paulo não disse, em 1 Coríntios 9.22, que usou todos os meios para salvar as pessoas à sua volta?” E outros citaram Filipenses 1.15-18, uma passagem pela qual Paulo afirma que o Evangelho deve ser pregado inclusive por discórdia, insinceramente ou por pretexto. Para responder à segunda argumentação em prol da evangelização sem limites, peço que o leitor tenha em mente a regra de ouro da exegese: a Bíblia explica a própria Bíblia. Ou seja, não devemos ignorar o fato de as Escrituras serem análogas. Temos de levar em consideração o contexto de cada passagem que empregamos. Por que Paulo disse as aludidas palavras sobre a pregação do Evangelho aos crentes de Filipos, e em que circunstância? Esse apóstolo, que estava preso, referiu-se aos opositores do Evangelho, isto é, os judeus que o acusavam perante os tribunais de Roma. Mesmo querendo o seu mau, aqueles inimigos de Paulo eram obrigados a dizer que ele estava pregando sobre a morte e a ressurreição do Senhor! Além disso, afirmavam que, segundo Paulo, Jesus estava acima de César. Naquela época, o título de Senhor não implicava apenas senhorio. O imperador romano, como o senhor de Roma, era adorado pela população (menos os cristãos verdadeiros). E os opositores de Paulo afirmavam que Cristo Jesus, como Senhor dos cristãos, era adorado exclusivamente por eles, tomando o lugar de César. Em outras palavras, os judeus que acusavam Paulo estavam, indiretamente, pregando o Evangelho! Daí a satisfação desse apóstolo com o resultado do seu sofrimento por amor a Cristo. Segue-se que a passagem de Filipenses 1.15-18 não deve ser usada de modo generalizante, para afirmar que os crentes, hoje, podem adotar livremente todos e quaisquer meios para propagar o Evangelho. Afinal, a Palavra de Deus afirma, inclusive, que devemos fugir da aparência do mal (1 Ts 5.22), tendo cuidado com o pecado, mas também com os embaraços (Hb 12.1,2). Quanto a 1 Coríntios 9.22, é evidente que Paulo se referiu a meios de evangelização que não deponham contra o Evangelho. Ele mesmo disse — antes e depois da passagem em apreço — que nem tudo que é lícito é conveniente ou edificante (1 Co 6.12; 10.23). E também asseverou: “Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais outra cousa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (1 Co 10.31, ARA). Finalmente, se todos e quaisquer meios de evangelização pudessem ser empregados, sem nenhum limite, teríamos uma grande contradição! Até show erótico ou desfile no carnaval poderiam ser usados para, pretensamente, ganhar almas, desde que Cristo fosse anunciado, não é mesmo? Ciro Sanches Zibordi

parabola do joio e a sua explicação

Mateus 13:24-30-13;36-58 24 Propôs-lhes outra parábola, dizendo: O reino dos céus é semelhante ao homem que semeou boa semente no seu campo; 25 mas, enquanto os homens dormiam, veio o inimigo dele, semeou joio no meio do trigo, e retirou-se. 26 Quando, porém, a erva cresceu e começou a espigar, então apareceu também o joio. 27-
Chegaram, pois, os servos do proprietário, e disseram-lhe: Senhor, não semeaste no teu campo boa semente? Donde, pois, vem o joio? 28- Respondeu-lhes: Algum inimigo é quem fez isso. E os servos lhe disseram: Queres, pois, que vamos arrancá-lo? 29 -Ele, porém, disse: Não; para que, ao colher o joio, não arranqueis com ele também o trigo. 30 Deixai crescer ambos juntos até a ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: Ajuntai primeiro o joio, e atai-o em molhos para o queimar; o trigo, porém, recolhei-o no meu celeiro. 36 -Então Jesus, deixando as multidões, entrou em casa. E chegaram-se a ele os seus discípulos, dizendo: Explica-nos a parábola do joio do campo. 37 E ele, respondendo, disse: O que semeia a boa semente é o Filho do homem; 38 o campo é o mundo; a boa semente são os filhos do reino; o o joio são os filhos do maligno; 39 o inimigo que o semeou é o Diabo; a ceifa é o fim do mundo, e os celeiros são os anjos. 40 Pois assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será no fim do mundo. 41 Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles ajuntarão do seu reino todos os que servem de tropeço, e os que praticam a iniquidade, 42 e lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá choro e ranger de dentes. 43 Então os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos, ouça. 44 O reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido no campo, que um homem, ao descobrí-lo, esconde; então, movido de gozo, vai, vende tudo quanto tem, e compra aquele campo. 45 Outrossim, o reino dos céus é semelhante a um negociante que buscava boas pérolas; 46 e encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo quanto tinha, e a comprou. 47 Igualmente, o reino dos céus é semelhante a uma rede lançada ao mar, e que apanhou toda espécie de peixes. 48 E, quando cheia, puxaram-na para a praia; e, sentando-se, puseram os bons em cestos; os ruins, porém, lançaram fora. 49 Assim será no fim do mundo: sairão os anjos, e separarão os maus dentre os justos, 50 e lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá choro e ranger de dentes. 51 Entendestes todas estas coisas? Disseram-lhe eles: Entendemos. 52 E disse-lhes: Por isso, todo escriba que se fez discípulo do reino dos céus é semelhante a um homem, proprietário, que tira do seu tesouro coisas novas e velhas. 53 E Jesus, tendo concluido estas parábolas, se retirou dali. 54 E, chegando ã sua terra, ensinava o povo na sinagoga, de modo que este se maravilhava e dizia: Donde lhe vem esta sabedoria, e estes poderes milagrosos? 55 Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, José, Simão, e Judas? 56 E não estão entre nós todas as suas irmãs? Donde lhe vem, pois, tudo isto? 57 E escandalizavam-se dele. Jesus, porém, lhes disse: Um profeta não fica sem honra senão na sua terra e na sua própria casa. 58 E não fez ali muitos milagres, por causa da incredulidade deles. explicação da parabola pelo o proprio Jesus.